quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Crack: pior do que parece ser.






 Crack: pior do que parece ser.

O crack surgiu na década de 80, nas Bahamas. Logo se espalhou pela periferia de cidades como Los ageles. Em 1988, 2,5 milhões de americanos já tinham consumido crack. No Brasil, no início dos anos 90, a droga derivada da pasta-base de coca foi ocupando calçadas e as ruas de São Paulo e logo se espalhou no território nacional. Hoje, assola mais de 90% das cidades do País.

Por que o crack vicia tão rápido?

Até agora não temos conhecimento de nada que proporcione um aumento tão grande de dopamina no cérebro, o neurotransmissor que regula a sensação de bem-estar.  Para se ter uma idéia, a comida faz aumentar o nível de dopamina no cérebro em 50%, o sexo aumenta em 100%, a cocaína em 230% e o crack em 900%. É por essa razão que o crack vicia tão rápido.

A droga trampolim para a mortal (crack) é a cocaína, muitos usuários de desta nem pensam em consumir crack, a migração se da pelo estimulo dos amigos e às vezes, o traficante está sem o pó e convida o viciado a experimentar a pedra queimada em cachimbos improvisados.

A primeira tragada marca o começo do fim. A partir delas, pobres e ricos se igualam na trajetória de autodestruição. Em três anos, a quase totalidade dos viciados estará gravemente doente, terá se envolvido em crimes e visto a família se desmantelar. No fim do quinto ano de consumo um terço deles esta morto – em geral, pelo comportamento de risco que passa a apresentar.

Se ricos e pobres se igualam na desgraça, voltam a se diferenciar ao sair dela – ou tentar sair. Evidentemente têm mais chances aqueles que pagam para se internar em boas clínicas com acompanhamento médico e psicológico. Mesmo assim, 90% dos que o fazem sofrem recaídas nos primeiros 8 (oito) meses.

O crack invadiu as famílias pobres e agora começa a se instalar na classe média.
Cabe a nós educar os nossos filhos e cobrar das autoridades políticas que revertam ou modifiquem o cenário que assombra e destrói as famílias brasileiras.

Referência: Revista Veja, edições nº(s). 3º e 4º de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário